sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Abraço ao MARSUL

No sábado, 17 de agosto de 2019, foi o Dia Estadual do Patrimônio Cultural. Pensando nisso, o MARSUL (Museu Arqueológico do RGS), junto ao SEDAC (Secretaria de Estado da Cultura do RS), promoveram uma roda de conversa, com mini - exposição e um abraço simbólico ao MARSUL. O evento ocorreu às 15hs, no pátio do museu, localizado na Avenida Sebastião Amoretti, nº 6310, no Km 4, Taquara - RS.
Nesta atividade, participaram os acadêmicos da disciplina de História da América Pré - Colombiana e Colonial, ministrada pela professora Elaine Smaniotto, do Curso de História - FACCAT. Além dos acadêmicos, haviam participantes oriundos de Sapiranga, Porto Alegre e Santo Antônio da Patrulha.
Inicialmente ocorreu uma roda de conversa conduzida pelo Historiador e Arqueólogo da instituição, Antônio Carlos Soares, diretor da instituição desde o ano de 2016. O arqueólogo contou um pouco a respeito da história da fundação do museu e das atuais dificuldades burocráticas enfrentadas, depois foi possível  participar de uma breve visitação, que hoje se encontra em fase de implementação.  O acervo também conta com peças e artefatos advindos de outros museus arqueológicos da região. E a datação dos artefatos variam desde 6 e 7 mil anos (Tradição Umbu - Povos das Grutas), até o Guarani, com produção de cerâmicas de pequeno e grande porte de 300 a 500 anos antes da chegada do colonizador.
A mini-exposição ocorreu na entrada do museu, justamente por não ser permitido o acesso de muitas pessoas ao mesmo tempo nos interiores do prédio, por conta da preservação dos artefatos arqueológicos. Estavam expostos, peças dos "Povos das Casas Subterrâneas", "Povos das Florestas", "Povos dos Aterros", "Povos Sambaquis", "Povos das Aldeias" e "Povos das Grutas", em sua grande maioria Guaranis. Para encerrar o evento, foi promovido o abraço simbólico ao MARSUL, como é possível observar nas imagens abaixo.










segunda-feira, 24 de junho de 2019

Nas noites de sexta-feira, de 17 de maio à 07 de junho de 2019, o Curso de História das Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT, promoveu um Curso de Extensão intitulado "As Mulheres Brasileiras e suas intersecções nas Ciências Humanas", que foi ministrado pela Profª. Drª. Daniela Garces de Oliveira e Profª. Me. Marluce Dias Fagundes. 
Como conteúdo programático para o curso, estavam discussões relacionadas ás Mulheres (conceito, fontes e temas); As Mulheres no Brasil, breve história passando por diferentes períodos; Genealogia do Gênero nos Cursos de Pedagogia; As Mulheres nas letras, docentes e escritoras; E as Mulheres como protagonistas de determinados cursos, mas fora dos cargos estratégicos.
Importante ressaltar que o curso não era somente para os acadêmicos do curso de História, mas aberto aos outros cursos e à comunidade em geral que tivesse o interesse de participar, como de fato foi o que ocorreu. É digno de nota também a quantidade de participantes, buscando aperfeiçoamento e novos conhecimentos sobre as temáticas expostas, agregando muito com as discussões e as trocas de conhecimentos.

Abaixo, registros dos encontros.





terça-feira, 17 de outubro de 2017

Campanha beneficia quilombolas

Entre os meses de setembro e outubro, os cursos de Ciências Contábeis e História das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) desenvolveram uma campanha de solidariedade em favor da comunidade dos Quilombolas, na localidade de Paredão Baixo. O projeto tem o engajamento dos alunos e professores das disciplinas de Administração Financeira, ministrada pelo professor Sérgio Nikolay; Contabilidade Empresarial I, do professor Lauri Fries; Estrutura e Análise das Demonstrações, do professor Oscar Scherer; Tópicos Especiais, do professor Dorneles Sita Fagundes; e de acadêmicos do curso de História, supervisionados pelas professoras Dalva Reinheimer e Elaine Smaniotto.
A comunidade Quilombo do Paredão Baixo está localizada no distrito de Fazenda Fialho e teve seu reconhecimento como Quilombola legalmente feito por meio da Fundação Palmares. "Quilombolas são descendentes de africanos escravizados que mantêm tradições culturais, de subsistência e religiosas ao longo dos séculos", informa a fundação.
Instaladas em local íngreme, de onde surgiu o nome Paredão, esse Quilombo formou-se logo após a abolição da escravatura, quando os negros foram sendo libertados. Os escravos pertenciam à antiga Fazenda Fialho (daí o nome do distrito).
A estrada que dá acesso à comunidade é de chão batido, deixando os habitantes isolados por não haver transporte público na região. Cientes e solidários com as necessidades desta comunidade, os cursos de Ciências Contábeis e História da Faccat promoveram esta campanha, que resultou na doação de vários produtos aos moradores do local.
Hoje, de acordo com documentação pesquisada junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Taquara e a EMATER, o Quilombo do Paredão conta com 161 beneficiários cadastrados junto ao órgão, sendo 84 mulheres e 77 homens, destes, 45 jovens, 44 crianças, 54 adultos e 18 idosos.